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Estudo aponta resiliência da demanda, força do MCMV e cenário de oportunidades no estado de MG

  • 15/12/2025

No dia 4 de dezembro, a ABRAINC realizou a segunda edição do Inc Minas, encontro que reuniu autoridades, executivos e lideranças do setor imobiliário para debater os rumos do mercado em Minas Gerais. Durante o evento, foi apresentada a nova pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, que trouxe as principais tendências e projeções para o mercado imobiliário em 2026, indicando um ano de ajustes econômicos, mas também de novas oportunidades para diferentes segmentos do setor no estado.


Os dados indicam um mercado resiliente, com elevada intenção de compra, especialmente entre os mais jovens. A Geração Z tem se destacado como uma das principais forças do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), reforçando a continuidade da demanda. O levantamento também aponta que o principal desafio segue sendo o poder de compra, e não a falta de interesse pelo imóvel. 


Guilherme Werner, Sócio-Consultor da Brain Inteligência Estratégica, afirma que “Belo Horizonte enfrenta hoje uma carência significativa de habitação popular, com demanda superior a 40 mil unidades por ano, ao mesmo tempo em que registra um dos metros quadrados mais caros do país. Em 2025, a cidade teve queda de 30% nos lançamentos e de 16% nas vendas, refletindo um mercado mais cauteloso, porém resiliente. Os imóveis compactos seguem com boa aceitação, enquanto a ausência de Habitação de Interesse Social continua sendo um dos principais gargalos do setor.”


No cenário nacional e estadual, os números mostram crescimento nos lançamentos e nas vendas, com forte participação do MCMV. Em Minas Gerais, regiões como a Região Metropolitana de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia se destacam entre os principais mercados.


Para 2026, a projeção é de um ano de manutenção com volatilidade. A queda da inflação e a expectativa de redução dos juros tendem a estimular a demanda, especialmente nas faixas de média e alta renda. Por outro lado, a economia com menor tração e o cenário político devem gerar cautela nos investimentos. Ainda assim, a demanda deve permanecer acima da oferta, com preços em trajetória de alta.


Outras tendências incluem o avanço da locação no modelo long stay, a compactação das metragens nos segmentos de luxo, maior seletividade na formação de landbanks, crescimento dos projetos co-branded e maior acesso das empresas ao mercado de capitais.


Em síntese, 2026 deve ser um ano de ajustes e oportunidades para o mercado imobiliário mineiro, com protagonismo do MCMV e um ambiente de negócios mais seletivo.


Fonte: abrainc.org.br/noticias



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